O Dia Mundial da Saúde Mental deste ano (10 de outubro de 2021) é celebrado em um
momento em que nossas vidas diárias foram significativamente alteradas como
consequência da pandemia de COVID-19.
Os últimos meses trouxeram muitos desafios: para os profissionais de saúde, que prestam
seus serviços em circunstâncias difíceis e vão trabalhar com medo de levar a COVID-19
para casa; aos alunos, que tiveram que se adaptar às aulas à distância, com pouco contato
com professores e colegas e preocupados com o futuro; aos trabalhadores, cujos meios de
subsistência estão ameaçados; ao grande número de pessoas presas na pobreza ou em
ambientes humanitários frágeis com muito pouca proteção contra a COVID-19; e para
pessoas com condições de saúde mental, muitas das quais estão ainda mais isoladas
socialmente do que antes.
Sem falar em como lidar com a dor de perder um ente querido, às vezes sem poder se
despedir.
As consequências econômicas da pandemia já estão sendo sentidas em todos os lugares, à
medida que as empresas demitem funcionários na tentativa de salvar os negócios ou são
forçadas a fechar totalmente.
Com base em emergências anteriores, espera-se que as necessidades de saúde mental e
apoio psicossocial aumentem significativamente nos próximos meses e anos.
Investir em programas nacionais e internacionais de saúde mental, que há anos não
recebem recursos, é mais importante do que nunca.
Por isso, a campanha do Dia Mundial da Saúde Mental deste ano tem como objetivo
aumentar os investimentos em favor da saúde mental.
Cerca de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo têm um transtorno mental e qualquer
pessoa, em qualquer lugar, pode ser afetada.
A depressão é uma das principais causas de doença e incapacidade entre adolescentes e
adultos.
Uma em cada cinco crianças e adolescentes têm um transtorno mental.
Pessoas com transtornos mentais graves, como esquizofrenia, geralmente morrem de 10 a
20 anos mais cedo do que a população em geral.
Quase 800 mil pessoas cometem suicídio a cada ano (1 pessoa a cada 40 segundos).
O suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.
E os LGBTQIA +??
Um estudo revela um aumento de 16% na vulnerabilidade da população LGBTQIA + no
Brasil no último ano. Os dados mostram um agravamento da situação psicológica e
financeira dessas pessoas.
O levantamento atualiza uma pesquisa lançada em junho de 2020, que ouviu mais de 7 mil
pessoas das classes B e C, nas cinco regiões do país, e trouxe três impactos principais
para essa população durante os primeiros meses da pandemia, incluindo a piora da saúde
mental, o afastamento da rede de apoio e a ausência de fonte de renda.
Segundo o estudo, 30% das pessoas já haviam recebido diagnóstico prévio de depressão e
47,5% para ansiedade. Os números representam um aumento de 2% para as duas
condições clínicas em comparação com a pesquisa de 2020, que foi de 28% para
depressão e de 45,3% para ansiedade.
Os relatos dos participantes ouvidos pela pesquisa incluem, entre os fatores de maior
impacto para a saúde mental, a perda de renda e vulnerabilidade material, adoecimento e
perda de parentes e amigos, ausência de convívio social, além de falta de espaço físico e
de perspectivas.
Além do contexto estrutural e de agravamento da pandemia, dois fatores colaboram para a
piora da saúde mental da população LGBTQIA+ segundo a pesquisa: a distância das
relações mais próximas, devido ao isolamento, e a escassez na ajuda profissional.
A Fraternidade LGBT reforça que: ” Não temos tempo de esperar dos governantes apoio a
comunidade LGBTQIA +, por isso levamos o conhecimento sobre empreendedorismo para
o maior número de pessoas possíveis, para que sejam independentes financeiramente
através do empreendedorismo sem depender exclusivamente da CLT, saindo da
vulnerabilidade social e obter a liberdade financeira.
Saiba mais acessando instagram @fraternidade_lgbt
Que matéria necessária, arrasando como sempre em mais um texto 💪🏼👏🏼
Devemos procurar redes de apoio que nos ajudem a superar nossos medos e traumas. Se vc precisa de ajuda, fale com a gente!